segunda-feira, 17 de outubro de 2011

INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS DO CAMPO: NOS DISTRITOS POXORÉU/MT.


O Ministério da Educação através do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) vem promovendo a Inclusão Digital nas escolas com o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Este programa tem por objetivo: Promover a inclusão digital dos professores, gestores, alunos e comunidade em geral para dinamizar os processos de ensino aprendizagem. O uso destas Tecnologias visa à melhoria da qualidade de ensino. O acesso às tecnologias e aos avanços científicos está previstos na legislação que trata das Diretrizes Operacionais para a educação do campo.
 A partir da aplicação de um diagnóstico para conhecer o nível de inclusão digital dos educadores das escolas do campo: Franklin Cassiano, Argemiro R. Pimentel e João Borges Vieira, foi ministrado o curso de Inclusão Digital no Sistema Operacional do Linux, a partir de oito módulos:  No final do curso foi aplicada uma avaliação para verificar o nível de aprendizagem e o grau de satisfação em relação ao Linux e as possibilidades de incorporá-lo na prática pedagógica.
Foi possível constatar que os professores desconheciam por completo os recursos do Linux, verificamos também, o grau de satisfação dos professores em relação aos recursos do Linux e a possibilidade de incorporar os mesmos na prática pedagógica.
                                                                          

sábado, 15 de outubro de 2011

Projetos de alfabetização intensificam a leitura no 1º Ciclo Secom/MT


O incentivo à leitura infantil tem sido o principal destaque da jornada da alfabetização desenvolvida pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), em 2011. O intuito da jornada é intensificar as ações de leitura e escrita com os alunos das 421 escolas da rede estadual que cursam o 1º Ciclo de Formação Humana (06 a 08 anos de idade).

No esforço pela alfabetização dos pequenos mato-grossenses que possuem até 08 anos, as unidades de ensino possuem projetos que tornam obrigatório aos estudantes a leitura de 30 livros infantis por ano. De acordo com a coordenadora de Ensino Fundamental, da Seduc, Criseida Zambotto de Lima, o acompanhamento da leitura é feito em cada turma de 1º Ciclo.

“Enviamos caixas com 30 obras cada, para todas as escolas que possuem os anos iniciais. Cada turma com crianças de 06 a 08 anos possuem uma caixa. Além disso, encaminhamos para cada uma delas um mapa de leitura que fica afixado na parede das salas, para que o professor acompanhe em registre todos os livros lidos pelos alunos”, disse.

Para Criseida a leitura é fundamental para a continuidade do processo educacional dos estudantes. “Ler na infância, tanto linguagens verbais quanto não verbais (imagens e propagandas), é fundamental no processo de alfabetização. Além disso, contribui para a formação de um adulto leitor”, citou.

Ela destaca ainda, que dentro desse trabalho de leitura de 30 livros anuais, os mato-grossenses de 06 a 08 anos das escolas estaduais ficam à frente das crianças francesas com até 10 anos, que leem em média 15 livros. Entretanto, a média de leitura dos brasileiros dentro da mesma faixa etária da França é de 6,9 livros por ano.

Experiências
Além da leitura em sala de aula, as unidades de ensino desenvolvem projetos de leitura. Um dos exemplos é a Escola Estadual 1º de Maio, localizada em Nova Marilândia (392 km a Médio-Norte de Cuiabá). Sob a coordenação dos professores de Língua Portuguesa, Sandra Mara dos Santos, e de Geografia, Joselino Bisneto de Moura, a unidade realizou no primeiro semestre deste ano, uma semana de leitura com toda a comunidade escolar.

Na ocasião todos os 360 alunos da escola, que oferta do 2º Ciclo do Ensino Fundamental ao ensino médio, participaram de leituras coletivas e visitas a biblioteca do município. “Moradores que possuem o hábito da leitura diária, também vieram à escola e proferiram palestras aos estudantes sobre a importância dos livros e do ato de ler”, contou Sandra.

A estudante do ensino médio, Jhanne Kelly Okada, destacou que a partir do projeto, muitos alunos da unidade “passaram a ler com mais frequência”. Sandra acrescenta que como a maior parte dos estudantes moram na zona rural eles começaram a ler dentro do ônibus escolar no trajeto de ida e volta para casa.

Formação
Dentro das ações estaduais pela alfabetização das crianças do 1º ciclo do Estado, duas professoras formadoras do Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) de Primavera do Leste (231 km ao Sul da capital) desenvolveram um curso de 20 horas voltado para o aperfeiçoamento dos profissionais que trabalham nos anos iniciais, nas escolas estaduais do município.

Segundo as formadoras, Sílvia Paiva e Daniele Leão, o curso visa oferecer subsídios teóricos e práticos sobre literatura infantil que contribuam no processo de leitura e alfabetização. Conforme a coordenadora Criseida, a Seduc tem como meta expandir o trabalho iniciado pelas duas educadoras a todas as unidades do Estado.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Formadores de Leitores no Primeiro Ciclo.

O CEFAPRO de Primavera do Leste iniciou no dia 14/09, no município de Primavera do Leste – MT, o curso para Formadores de Leitores no primeiro ciclo. O curso com duração de 20h foi ministrado pelas formadoras de Linguagem e Alfabetização Sílvia Paiva e Daniele Leão, com o intuito de oferecer subsídios teóricos e práticos que contribuam, efetivamente, com o trabalho destes, respeitando a proposta Pedagógica de formação de leitores do SIGA- Sistema Integrado de Gestão da Aprendizagem. O curso é destinado aos Professores, Professores Articuladores e Coordenadores Pedagógicos do Primeiro Ciclo da rede pública estadual do município de Primavera do Leste.
A intenção deste projeto é oferecer subsídios teóricos sobre Literatura Infantil para os professores no intuito de demonstrar a sua importância e o amplo alcance educativo que ela representa e assim, levar estes profissionais, mediadores de leitura, a refletirem sobre uma prática de qualidade objetivando o desenvolvimento do leitor literário.
Acredita-se que a literatura vem solidificar o espaço da leitura na escola enquanto formação de leitores, sendo assim, torna-se importante que o educador não dê a todos os gêneros textuais, um caráter utilitário, porque o prazer de ler está relacionado ao prazer de criar novas situações, de adentrar num mundo diferente através das histórias infantis, num mundo de sonhos e ações dos personagens das histórias infantis, desmitificando preconceitos, relacionando fatos com sua própria vida, pensando assim, uma forma de tornar o mundo compreensível e mais humano. Pois, a literatura, ao nos convidar para o contato com diferentes emoções e visões de mundo, proporciona condições para o crescimento interior, possibilitando a formação de parâmetros individuais para medir e codificar seus próprios sentimentos e ações (CAGNETI; ZOTZ, 1986, p.23).
Abramovich (1997) discute como desenvolver por intermédio da literatura, o potencial crítico da criança. Argumenta que por meio de um material literário de qualidade, a criança é capaz de pensar criticamente e reformular seu pensamento. Considerando aqui, como qualidade do material literário para o bom desempenho do processo da formação do leitor literário, textos que apresentam uma proposta ficcional que atenta o imaginário dos leitores e os excita a compor novas possibilidades para perceber o mundo a sua volta.
Contrariando, desta forma, o uso de textos que objetivam inculcar valores, mudar comportamentos ou informar ao leitor, por meio da história ficcional ou dos personagens, sobre determinado assunto.