VÂNIA
REGINA OTSUKA LOPES[1]
Resumo: O presente relato “Reforço escolar:
uma força extra no processo de aprendizagem”, apresenta o resultado parcial, do
estudo que está vinculado a proposta do plano de intervenção desenvolvido em
consonância ao Projeto de Formação Continuada realizado na Escola Estadual
“Professora Maria Sebastiana de Souza”, e o Centro de Formação e Atualização
dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso (CEFAPRO). O reforço
escolar é uma forma de auxiliar o educando a superar seus limites e é um
complemento do conteúdo aprendido em sala de aula. As crianças que foram
selecionadas para a intervenção envolvendo o reforço são 4 educandos com
maiores dificuldades em sala de aula, principalmente em relação a leitura e a
escrita. Uma delas frequenta o reforço desde o 1º bimestre, outras duas desde o
2º bimestre e outra chegou por meio de transferência na última semana do 2º
bimestre. Os objetivos perseguidos são:
possibilitar a aprendizagem dos educandos em nível de desigualdade com o
ritmo da turma na leitura e na escrita, consolidando e ampliando os
conhecimentos, usando metodologia diversa da sala de aula; proporcionar
oportunidade de desenvolver possibilidade de cálculo e interpretar e produzir
escritas numéricas. Como proposto na intervenção os alunos recebem atendimento
individual devido às suas particularidades de aprendizagem. A intervenção está
pautada na interdisciplinaridade das disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. As atividades desenvolvidas são específicas para cada criança,
sendo utilizado o caderno, o livro paradidático (1º ano), Letramento e
Alfabetização (Aprender Juntos), material impresso, jogos. A fundamentação do
estudo tem como base Ferreiro (2001). Os resultados alcançados até o momento da
escrita deste relato podem ser considerados positivos, pois cada aprendente
apresenta alguma melhora em relação à sua aprendizagem, o despertar para a
aprendizagem é um avanço, podendo ser observado em sala de aula, a habilidade
de leitura e compreensão, cada qual a seu tempo. Verifica-se que às vezes uma
atividade lúdica não tenha sentido para um aluno, como no caso do alfabeto
móvel, quando ele não consegue relacionar a escrita e a fala (consciência
fonológica). Observando, ainda, que duas crianças não apresentaram frequência
regular no reforço, o que dificulta o trabalho pretendido e a aprendizagem do
aluno. Conclui-se que, mesmo diante das diferenças entre os estudantes que não
necessitam e os que necessitam da atividade de reforço, por mínimo que seja o
avanço, já existe uma vitória que deve ser valorizada.
REFERÊNCIA
FERREIRO EMÍLIA. Cultura escrita e
educação: Conversas de Emília Ferreiro com José Antonio Castorina, Daniel
Goldin e Rosa María Torres. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001.
[1] Escola Estadual “Professora Maria
Sebastiana de Souza”. Graduada em Pedagogia pela Fundação Universidade Federal
de Rondônia (UNIR), Campus de Rolim de Moura. Pós-graduada em Psicopedagogia
Institucional e Clínica pela FAVENI, vaniaregina1971@outlook.com.
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