sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

REFORÇO ESCOLAR: UMA FORÇA EXTRA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Trabalho apresentado durante o I Seminário Regional de  Educação e Formação Continuada organizado pelo Cefapro de Primavera do Leste, participaram representantes de escolas da Rede Estadual dos municípios Campo Verde, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Poxoréu, Primavera do Leste e Santo Antônio do Leste.


VÂNIA REGINA OTSUKA LOPES[1]

Resumo: O presente relato “Reforço escolar: uma força extra no processo de aprendizagem”, apresenta o resultado parcial, do estudo que está vinculado a proposta do plano de intervenção desenvolvido em consonância ao Projeto de Formação Continuada realizado na Escola Estadual “Professora Maria Sebastiana de Souza”, e o Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso (CEFAPRO). O reforço escolar é uma forma de auxiliar o educando a superar seus limites e é um complemento do conteúdo aprendido em sala de aula. As crianças que foram selecionadas para a intervenção envolvendo o reforço são 4 educandos com maiores dificuldades em sala de aula, principalmente em relação a leitura e a escrita. Uma delas frequenta o reforço desde o 1º bimestre, outras duas desde o 2º bimestre e outra chegou por meio de transferência na última semana do 2º bimestre. Os objetivos perseguidos são:  possibilitar a aprendizagem dos educandos em nível de desigualdade com o ritmo da turma na leitura e na escrita, consolidando e ampliando os conhecimentos, usando metodologia diversa da sala de aula; proporcionar oportunidade de desenvolver possibilidade de cálculo e interpretar e produzir escritas numéricas. Como proposto na intervenção os alunos recebem atendimento individual devido às suas particularidades de aprendizagem. A intervenção está pautada na interdisciplinaridade das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. As atividades desenvolvidas são específicas para cada criança, sendo utilizado o caderno, o livro paradidático (1º ano), Letramento e Alfabetização (Aprender Juntos), material impresso, jogos. A fundamentação do estudo tem como base Ferreiro (2001). Os resultados alcançados até o momento da escrita deste relato podem ser considerados positivos, pois cada aprendente apresenta alguma melhora em relação à sua aprendizagem, o despertar para a aprendizagem é um avanço, podendo ser observado em sala de aula, a habilidade de leitura e compreensão, cada qual a seu tempo. Verifica-se que às vezes uma atividade lúdica não tenha sentido para um aluno, como no caso do alfabeto móvel, quando ele não consegue relacionar a escrita e a fala (consciência fonológica). Observando, ainda, que duas crianças não apresentaram frequência regular no reforço, o que dificulta o trabalho pretendido e a aprendizagem do aluno. Conclui-se que, mesmo diante das diferenças entre os estudantes que não necessitam e os que necessitam da atividade de reforço, por mínimo que seja o avanço, já existe uma vitória que deve ser valorizada.

Palavras-Chave: Reforço escolar. Aprendizagem. Leitura. Escrita.

REFERÊNCIA
FERREIRO EMÍLIA. Cultura escrita e educação: Conversas de Emília Ferreiro com José Antonio Castorina, Daniel Goldin e Rosa María Torres. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001.


[1] Escola Estadual “Professora Maria Sebastiana de Souza”. Graduada em Pedagogia pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Rolim de Moura. Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela FAVENI, vaniaregina1971@outlook.com.

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